Eu não gosto mais de falar sobre amor e nem acredito mais nessa baboseira. Todavia, eu continuo aqui escrevendo sobre ele.

Deve ser meu sol em libra interferindo nos meus pensamentos. E olha que eu nem acredito em signos, mas preciso arranjar um culpado pelo fato de eu continuar amando alguém que já não me ama de volta.

Deve ser muito ruim ter namorado comigo ou simplesmente passado pela minha vida porque com certeza quando entrar aqui vai encontrar textos inteiramente escritos e pensados pra você. Vai encontrar coisas que eu escreveria pra você se ainda pudesse.

Mas na real, quem garante que em algum momento esse blog vai ter um acesso seu novamente?

Na semana passada eu estava lendo alguma coisa do Igor Pires e encontrei uma parte em que ele falava que as células do corpo se destroem/regeneram a cada sete anos e que era reconfortante saber que um dia teria um corpo que o antigo amor não teria tocado.

Confesso que quase rezei pra me sentir assim também, mas eu só conseguia pensar em como eu ainda queria ser tocada por você daqui a sete anos.

Esse é só mais um texto sobre amor. Ou sobre dor, tanto faz. É mais um texto impedindo o caminho que estou tentando seguir pra congelar meu coração. Só mais um me impedindo de levantar a barreira emocional que preciso agora.

Sinceramente quando eu te conheci eu não tinha o menor interesse de me apaixonar por ti. E nem por ninguém. Não estava procurando por nada. As coisas simplesmente aconteceram. De forma lenta e gradual. Fácil. Quando fui dar por mim tu já me tinha na palma da mão. E tu mudou minha vida de forma permanente.

Eu não sei se agradeço ou se bato na sua porta e grito bem alto pra você ir se foder. Sério mesmo. Eu fico aqui com minhas lembranças e me vem na mente imagens de você deitada, dormindo suavemente no meu peito, enquanto na minha cabeça rodava aquele clichê horrendo: ou a gente vai se casar ou esse final vai doer pra caralho.

E TÁ DOENDO PRA CARALHO.

Eu odeio quando as pessoas chegam, fazem uma baguncinha e depois vão embora. Eu sempre me sinto difícil de ser amada, e foi assim a vida inteira. Esse tipo de coisa só piora a situação, sabe?

Luísa Sonza falou que o que dói não é o amor, e sim as pessoas que não sabem amar. Eu não me importo e não concordo, apesar de me sentir tentada a acenar de forma afirmativa pra cada palavra que sai da boca daquela mulher. O amor dói sim. Sempre me doeu. E eu espero não sentir mais nada por ninguém nunca mais.

~Gabby L.R~